ONG em Osasco produz sacolas sustentáveis
ONG em Osasco produz sacolas sustentáveis

ONG em Osasco produz sacolas sustentáveis

Com o fim da sacolinha plástica nos supermercados paulistas, as similares biodegradáveis são as mais indicadas e é uma das maiores apostas dos ambientalistas para tirar do papel a indústria brasileira de compostagem de lixo orgânico, hoje a mais atrasada das cadeias de reciclagem. O Centro de Participação e Recreação do Jardim Piratininga está vendendo sacolas retornáveis a R$ 10,00 e podem ser adquiridas na Rua Rio São Francisco, 199, Jardim Piratininga IAPI, Osasco ou pelo telefone (11) 3686-7060.

Segundo Maristela Leamare, coordenadora do Centro, as sacolas retornáveis estão sendo desenvolvidas pelas mulheres micro empreendedoras do Projeto INOVAR IAPI. As são oriundas de banners reciclados. O Centro de Recreação conta com a parceria do Instituto Givaudan e apoio da Secretaria de Meio Ambiente (Sema) Osasco.

Motivos para reduzir o uso das sacolas plásticas 

Segundo especialistas, o mundo consome 1 milhão de sacos plásticos por minuto, o que significa quase 1,5 bilhões por dia e mais de 500 bilhões por ano. É o resíduo que mais polui as cidades, prejudica a vida animal, entopem a drenagem urbana, rios, contribuindo para inundações.

No Brasil, a cada mês, 1 bilhão de sacos plásticos são distribuídos pelos supermercados, isso significa 33 milhões por dia e 12 bilhões por ano, ou 66 sacos plásticos para cada brasileiro por mês. E 80% de todos os plásticos são usados apenas uma vez e depois descartados.

A poluição dos mares por este tipo de lixo cada ano leva milhares de animais como tartaruga, baleias, focas e pássaros morrem sufocados ao ingerir embalagens plásticas ao confundi-las com alimentos. Saquinhos plásticos no mar são confundidos por peixes e, principalmente, pelas tartarugas marinhas como águas vivas, um de seus alimentos. Assim ao ingerir os saquinhos as tartarugas morrem por obstrução do aparelho digestivo.

Segundo pesquisas, 80% do bilhão de sacolas de compras produzidas e distribuídas por mês, no Brasil, viram sacolas para lixo doméstico. A matéria-prima usada para a fabricação da sacola plástica hoje é o polietileno, feito a partir do petróleo substância não renovável, feita de uma resina chamada polietileno de baixa densidade (PEBD) e sua degradação no ambiente pode levar séculos.

Sacolas demoram cerca de 200 anos para se decomporem na natureza. Esse é o prazo médio estimado por especialistas, já que ainda não é possível afirmar com certeza o tempo exato de degradação desse tipo de material. Além disso, a decomposição do plástico libera gás carbônico e água. O excesso de gás carbônico é um dos fatores que provocam o efeito estufa.

Os saquinhos também são uma das causas do entupimento da passagem de água em bueiros e córregos, contribuindo para as inundações e retenção de mais lixo. Quando incinerado libera toxinas perigosas para a saúde.

Brasil

Nos estados de São Paulo e Paraná, os governos e entidades já estão se movimentando para reduzir o número de sacolas plásticas, incentivando com campanhas de esclarecimento a população, visando utilizar suas próprias sacolas para fazer as compras.

Em torno de 150 empresas brasileiras utilizam o plástico biodegradável, um número ainda pequeno se comparado à utilização do plástico comum. Desde 2003, mais de 2.400 toneladas de embalagens plásticas totalmente degradáveis já foram produzidas e consumidas no Brasil. Pesquisas estão sendo feitas no País para a produção de plásticos a partir da cana de açúcar e milho.

Informações: Email: centroccpr@yahoo.com.br. Telefone: (11) 2863-0505

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