Na campanha eleitoral deste ano, o Partido Verde de Osasco (PV-43) lança dez mulheres para disputar cadeiras na Câmara. Há lideranças comunitárias, educadoras, ativistas (sociais, ambientais, da causa animal), empreendedoras e profissionais da comunicação. O PV trabalhou com afinco nos últimos dois anos para filiar e preparar as mulheres para disputar o pleito.
Segundo Carlos Marx, presidente da sigla, o Partido Verde constantemente estimula a participação partidária feminina e, neste ano, quer fortalecer sua participação em cargos do poder público. ““As mulheres são a maioria na sociedade e, cada vez mais, estão dispostas a discutir e apontar soluções aos problemas da cidade”, disse.
Conheça as 10 candidatas verdes para o pleito de 15 de novembro
CORINA GOMES mora há muitos anos no Jardim Mutinga. Suas bandeiras são a defesa dos animais e o combate aos maus-tratos, desde a agressão física, o abandono até o envenenamento. Na Saúde quer mais médicos (clínicos, cardiologistas, pediatras e demais especialidades), mais remédios gratuitos, mais equipamentos de raio-X e agilidade nos exames (Papanicolau, mamografia etc.). Também quer que a administração pública atraia mais empresas que ofereçam trabalho e renda, bem como mais investimentos na economia popular solidária como a reciclagem que, além de gerar renda para as pessoas, ajuda a preservar o planeta.
JACY DA AVAMA é formada na área de Tecnologia da Informação e fundou há quase oito anos o movimento Ação pró Vida Animal e Meio Ambiente (AVAMA). Com apoio de ativistas e protetores, batalha pela implantação de um verdadeiro Hospital Público Veterinário e pela criação de um centro de resgate, recuperação e encaminhamento de animais para adoção. Jacy acredita ser importante a criação de um Fundo de Proteção Animal cuja verba pode vir, por exemplo, de multas por maus-tratos e tráfico de animais silvestres. Capacitação de moradores de rua para trabalharem em canis municipais e parceria com protetores para lar temporário.
MÁRCIA PATATOA é artista circense e luta por efetivas políticas públicas direcionadas às práticas culturais com editais para o setor contemplando artistas independentes e os de rua e mais apoio pelo poder público a outros segmentos culturais, promoção de atividades continuadas de grupos artísticos, festivais, mostras e atividades do gênero. Propõe ensino fundamental em tempo integral, alinhado com a noção de sustentabilidade. A escola integral é uma forma de tirar crianças das ruas e favorecer o trabalho dos pais, especialmente nesse momento difícil que vivemos com a pandemia do Coronavírus que terá reflexos na economia por muito tempo.
MARISTELA DA HORTA é graduada em Psicopedagogia pela UNIFIEO e prestou serviço no Centro de Inclusão com pessoas em situação de vulnerabilidade social. Atua nas comunidades dos bairros do IAPI e Terra Nossa desde 1988 como líder comunitária. Fundou o Centro de Ação Sócio ambiental (CEASO) onde desenvolve vários projetos dentre eles a Horta Sustentável Comunitária e a Coleta de Óleo de Fritura usado (doadores recebem verduras em troca). Propõe hortas nas escolas e áreas livres, mais e melhores ciclovias/ciclofaixas para estimular na população o uso de instrumentos de locomoção que minimizem as emissões de poluentes que causam o aquecimento do clima.
PRISCILA CAMARGO é bacharel em Educação Física pela Universidade Federal de São Carlos, personal trainer e tem larga experiência na coordenação de projetos sociais. Propõe implantação de projeto de atividade física no combate ao sedentarismo e a obesidade em todos os espaços públicos com integração de políticas de planejamento urbano e de transporte. Destaca a importância de se melhorar a infraestrutura de ruas, de calçadas, de ciclovias e de outras estruturas que objetivem a locomoção ativa das pessoas. Este projeto dever garantir, também, a segurança de pedestres, ciclistas e pessoas.
PROFESSORA SAMANTHA DA RECICLAGEM é professora de geografia e tem a reciclagem como principal bandeira para a qualidade de vida humana, ambiental e geração de emprego/renda. Samantha também é catadora de recicláveis, palestrante, fundou o movimento “Ciclo Infinito Consciente”. Implantou dois projetos em prol dos catadores e seus familiares e, também, pessoas em situação de rua: Ação Solidária Ajude um Catador e a campanha de Descarte Correto de Equipamentos de Proteção individual (EPIs). Quer que a prefeitura viabilize em 100% a coleta seletiva na cidade. Também quer implantar a Casa do Catador para ajudar estes profissionais com qualificação, assistência à saúde, geração de trabalho e renda.
PASTORA RAILDA PEREIRA quer melhorias na assistência pública às cabeleireiras, domésticas, diaristas e ampliação do atendimento às pessoas em vulnerabilidade social. É moradora do bairro Rochdale, quer creches e escolas de qualidade, melhor acesso à saúde e geração de trabalho/renda. Quer melhores cuidados à saúde da mulher. Propõe a criação de fundo direcionado ao empreendedorismo feminino nas periferias e comunidades.
TIA ROSA DO TRANSPORTE ESCOLAR é empresária, mora há 40 anos no Jardim Umuarama e luta para que 100% das crianças e dos jovens de Osasco sejam transportados com segurança e acessibilidade. Quer transporte escolar gratuito em todas as escolas públicas. Propõe intensificar fiscalização das vans irregulares, mais e melhor instalação de placas para embarque e desembarque dos veículos. Batalha por instalação de áreas de lazer infantil nas praças públicas, incentivos às escolas técnicas, mais trabalho e renda; e melhorias na área da saúde. Há anos apoia o projeto Férias na Rua, no Jardim D’Abril.
RAISA ALVES é formada em Relações Públicas e batalha por mais direitos e políticas públicas para a juventude. Luta pela autonomia de jovens acolhidos em Osasco, batalha pela criação de um fundo municipal para investimento em projetos sustentáveis de jovens e pela criação de cota obrigatória de estagiários da cidade nas empresas que se instalam em Osasco.
ROSI CHEQUE é jornalista, radialista, ativista cultural e ambientalista. Há 15 anos é doadora de sangue e é membro do Clube Irmãos de Sangue. Presta serviço voluntário para ONGs, coletivos e movimentos ambientais/sociais/culturais. Usa a arte para despertar a consciência conservacionista em crianças e adolescentes. Propõe um projeto para atender e ajudar as mães solos, mais produções culturais com foco na educação ambiental e melhorias na assistência às crianças e jovens.