Dirigentes e militantes do Partido Verde de São Paulo, Osasco e ABC participaram da manifestação na noite desta sexta-feira (23/8), em defesa, preservação e conservação da Amazônia, assim como contra as queimadas que ocorrem na região. O ato teve início no vão livre do Masp seguido de caminhada nas duas faixas da Avenida Paulista.
O ato teve adesão de instituições e ONGs como WWF Brasil e SOS Mata Atlântica, do coletivo Casaviva – cultural e ambiental, ambientalistas, artistas e músicos como Carlos Marx e o cantor Dorgi, de Osasco. Muitas famílias marcaram presença com crianças e pessoas da melhor idade. Boa parte dos participantes portava faixas, cartazes e bandeiras com frases pedindo ações em prol das florestas.
A manifestação é um clamor do povo brasileiro para proteger as matas e, sobretudo, promover o debate e pedir ações efetivas ao govermo federal para acabar com as queimadas, assim como pensar medidas concretas para a prevenção de desmatamentos na Amazônia. É também um ato em defesa da vida, da biodiversidade e contra o aquecimento global.
Especialistas e ambientalistas alertam que as queimadas na Amazônia podem ser vistas do espaço e são geradas pelo desmatamento desenfreado do agronegócio. A grande fumaça que escureceu o céu de São Paulo no dia 16 de agosto, por exemplo, é reflexo dos efeitos da destruição da Amazônia.
Cientistas da Agência Espacial Americana (NASA) divulgaram recentemente imagens que revelam uma camada de fumaça sobre o Brasil. Essa fumaça é resultado de incêndios florestais na Amazônia e ela se espalhou por vários estados brasileiros.
Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em 2019 houve um aumento de 82% de incêndios florestais no Brasil comparado com o mesmo período de 2018 e a Amazônia é o bioma mais afetado.
As queimadas sem controle na região amazônica está provocando crise internacional (política e econômica). A crise aumentou após o presidente Jair Bolsonaro criticar e atribuir a “culpa” das queimadas às entidades ambientalistas.