Neste domingo (01/03) é celebrado o Dia Mundial de Zero Discriminação e partidos políticos, terceiro setor, artistas e coletivos culturais, religiosos e ativistas da causa “fazem barulho” pela #ZeroDiscriminação como forma dar voz a vítimas de preconceito e ajudar a prevenir a discriminação e promover a tolerância, compaixão, o respeito e a paz. Afinal, todos têm direito a uma vida plena, digna e produtiva.
Boa parte das pessoas sofre algum tipo de discriminação durante a vida. E, no entanto, o princípio de não discriminação é um direito humano. Além disso, países e indivíduos têm obrigação legal de não discriminar. A discriminação tem muitas formas dentre elas a racial, religiosa, orientação sexual ou identidade de gênero.
Pesquisas recentes do “Índice de Estigma” relevam que a população trans ainda é mais vulnerável ao estigma e à discriminação no Brasil e, por isso, é importante o fim de leis discriminatórias para respeitar e salvar vidas. É de extrema urgência políticas públicas que garantam a igualdade, inclusão e proteção.
A população de transexuais e travestis é a que mais sofre os impactos do estigma e da discriminação no Brasil. Segundo o Índice de Estigma em relação às pessoas com HIV/AIDS no país, realizado em sete capitais brasileiras, 90,3% da população de transexuais e travestis entrevistada passaram por pelo menos uma situação de estigma ou discriminação por conta da sua identidade de gênero.
Todos nós podemos ajudar a combater a discriminação e uma das formas é se engajando em ações, em organizações da sociedade civil e partidos políticos pedindo, por exemplo, revisões da legislação.